Inverno: férias de julho, reunião com amigos, beijos apaixonados e sessão de filmes. Dificilmente dá para sair do clichê em busca de inovações pirotécnicas quando o assunto é pensar em opções sugestivas para a estação mais fria do ano. Saídas sem destino, esticadinhas na noite e programas distantes de casa não combinam com chuva.
Quem se aventura em querer sair do ‘script’ esbarra com possibilidades desagradáveis para um dia chuvoso. E não são poucas. Tênis encharcado, guarda-chuva arrebentado pela força do vento, banho de lama proporcionado pelo carro em alta velocidade, atraso no compromisso importante... enfim. Os dias de chuva podem ser definidos como dias de caos.
Estava lembrando recentemente de cenas de filmes e novelas onde a liberdade e o prazer eram materializados sob o cenário de uma chuva torrencial. Personagens livres, maravilhados, libidinosos contemplavam a vida, o mundo, o ato de existir (debaixo d'água). Quem não lembra do clássico dos anos 50 “Cantando na chuva”?! Don Lockwood, interpretado por Gene Kelly, esbanjava felicidade e alegria debaixo de uma chuva interminável, sem a menor preocupação com a existência do Benegrip ou do Vick Pirena no dia seguinte.
Seja em Hilda Furacão, Gabriela ou Tieta os personagens ora sozinhos, ora indo ao encontro do ser amado, vivenciavam passagens intensas de entrega e de permissividade numa paisagem pluvial que deixariam qualquer Adão e Eva se mordendo de inveja.
Fico imaginando como seria protagonizar uma situação dessas sob o cenário da Avenida Recife, Domingos Ferreira ou Abdias de Carvalho completamente alagadas. De um lado motoristas histéricos, pedestres procurando abrigo, do outro os ônibus realizando as manobras (dignas de uma performance do SE VIRA NOS 30) para desviar dos buracos das ruas.
Ou ainda, como seria pensar uma cena entre dois namorados que se reencontram em pleno temporal na parada 05 da Avenida Caxangá? Certamente, nosso lado mais romântico e sensível à melancolia da chuva, construiria um acontecimento tirado das melhores composições musicais que tratam do tema em questão. E as opções são várias. Chuva de Prata, Chove Chuva, Vai chover, Ai ai ai e Quando a chuva passar - ótimos exemplos para aguçar nosso fetichismo perante a combinação de um momento chuvoso e uma possibilidade no ar. Certamente será a melhor escolha! Se resolver pensar no que acontece, de fato, no nosso mundo real você irá esbarrar com gripe, indisposição, lama, cansaço e tantos outros percalços. Provavelmente desistirá no meio do caminho (antes mesmo de começar a se molhar). Aproveite a previsão do tempo- uma massa de ar polar associada a uma frente fria vai derrubar as temperaturas. Chuvas em todo o Brasil. E aí, algum programa para fazermos hoje à noite?
Quem se aventura em querer sair do ‘script’ esbarra com possibilidades desagradáveis para um dia chuvoso. E não são poucas. Tênis encharcado, guarda-chuva arrebentado pela força do vento, banho de lama proporcionado pelo carro em alta velocidade, atraso no compromisso importante... enfim. Os dias de chuva podem ser definidos como dias de caos.
Estava lembrando recentemente de cenas de filmes e novelas onde a liberdade e o prazer eram materializados sob o cenário de uma chuva torrencial. Personagens livres, maravilhados, libidinosos contemplavam a vida, o mundo, o ato de existir (debaixo d'água). Quem não lembra do clássico dos anos 50 “Cantando na chuva”?! Don Lockwood, interpretado por Gene Kelly, esbanjava felicidade e alegria debaixo de uma chuva interminável, sem a menor preocupação com a existência do Benegrip ou do Vick Pirena no dia seguinte.
Seja em Hilda Furacão, Gabriela ou Tieta os personagens ora sozinhos, ora indo ao encontro do ser amado, vivenciavam passagens intensas de entrega e de permissividade numa paisagem pluvial que deixariam qualquer Adão e Eva se mordendo de inveja.
Fico imaginando como seria protagonizar uma situação dessas sob o cenário da Avenida Recife, Domingos Ferreira ou Abdias de Carvalho completamente alagadas. De um lado motoristas histéricos, pedestres procurando abrigo, do outro os ônibus realizando as manobras (dignas de uma performance do SE VIRA NOS 30) para desviar dos buracos das ruas.
Ou ainda, como seria pensar uma cena entre dois namorados que se reencontram em pleno temporal na parada 05 da Avenida Caxangá? Certamente, nosso lado mais romântico e sensível à melancolia da chuva, construiria um acontecimento tirado das melhores composições musicais que tratam do tema em questão. E as opções são várias. Chuva de Prata, Chove Chuva, Vai chover, Ai ai ai e Quando a chuva passar - ótimos exemplos para aguçar nosso fetichismo perante a combinação de um momento chuvoso e uma possibilidade no ar. Certamente será a melhor escolha! Se resolver pensar no que acontece, de fato, no nosso mundo real você irá esbarrar com gripe, indisposição, lama, cansaço e tantos outros percalços. Provavelmente desistirá no meio do caminho (antes mesmo de começar a se molhar). Aproveite a previsão do tempo- uma massa de ar polar associada a uma frente fria vai derrubar as temperaturas. Chuvas em todo o Brasil. E aí, algum programa para fazermos hoje à noite?