quarta-feira, 1 de junho de 2011

Revolution!

Volta e meia esbarro com alguém que, decididamente, resolveu chutar o ‘pau da barraca’ e, promover uma verdadeira ‘Revolução’ na vida sentimental. E aqui me refiro mais precisamente àquelas pessoas que saíram do relacionamento anterior em estado de decomposição emocional- quase reduzidas ao pó (com a licença da hipérbole) e decidiram realizar uma mudança numa escala de 180º graus.
Enquanto uns preferem se lamentar pelos cantos, outros choram rios e outra parcela resolve adotar o estilo Maysa de ser (Meu mundo caiu), esse outro time decidiu arregaçar as mangas e ir à luta, companheira. É aquele grupo que tem lotado bares, divãs, cafés, cinemas e boates na chance de encontrar uma boa... diversão. Afinal, quem morreu foi Osama e não você, meu bem!
Por falar nisso, tem gente que leva a sério a ideia de recomeçar a nova vida sentimental longe de todos os holofotes que lembrem, mesmo que de relance, o ‘Falecido’. Uns seguem hábitos que mais parecem fazer parte de um ‘Manual de Término de Namoro’, com dicas que vão do direito/obrigação de evitar lugares possíveis de esbarrar com a ‘Criatura’ em questão, apagar os telefones da agenda e todos os contatos de Facebook e MSN até fuzilar com olhar quem ousar citar o nome do ‘Falecido’ em reuniões semanais entre amigos.
Mas a maior ‘Revolução’, a da estética, quase sempre quer revelar nossa superação, nosso desdém atual em relação ao ‘Ser’ antigo ou qualquer outro sentimento que só mostra o quanto estamos felizes e desapegados do ‘Outro’. Embora, cá entre nós, a gente saiba que você está fuuu... lminado por dentro, mas precisa se reerguer e ter forças para mandar a fila andar. E quando menos se espera você volta triunfando por cima da carne seca.
Algo mais ou menos na filosofia de vida da ‘Mistura do Calypso’: “Pintei o meu cabelo, me valorizei/ Entrei na academia, eu malhei, malhei/ Dei a volta por cima e hoje te mostrei meu novo namorado (...)”
E mesmo que nem sempre essas mudanças sejam espontâneas ou totalmente naturais elas, de alguma forma, nos leva à reflexão sobre o que queremos para as relações futuras, os erros que servem como experiência de vida, os acertos que valem para somar e o quanto autoestima elevada faz bem. Mas precisa estar associado a outros valores e, sobretudo, precisa vir de dentro para fora. Mas não temos como negar... Reaparecer mais belo ou bela desperta novos olhares, amacia o ego, nos (re)conecta com o mundo. Afinal, como diria a filósofa Rita Cadillac: “É bom para o moral”.

Um comentário:

... disse...

Você é foda! Escreve bem demais, sobre tudo que escreve, aff, que inveja literária! Ah, você deve ter se espelhado nas minhas histórias para escrever este texto, né?!kkkkkkkkk Adorei!

Beijoca!